sexta-feira, 2 de julho de 2010


Há exatos 154 anos (02 de julho) o Imperador D.Pedro II assinou um Decreto muito especial, o Decreto Imperial 1.775, regulamentando o corpo de bombeiros no Brasil, sendo que há pouco mais de dois mil anos se tem notícia d que na antiga Roma o Imperador Augusto já havia formado um grupo de “vigiles” (vigilantes), que tinham a bela missão de patrulhar as ruas da cidade para impedir incêndios. Os bombeiros ou, o que é mais adequado e justo denominá-los, os anjos do fogo, são heróis anônimos que arriscam suas próprias vidas para salvar a vida de pessoas que eles não conhecem, sem esperar medalhas ou recompensas por isso. Seus feitos e realizações grandiosas quase sempre não tem testemunhas, pois mesmo nesses momentos as únicas testemunhas serão sempre outros bombeiros, que estarão lado a lado, protegendo-se mutuamente e dedicando-se ao salvamento de uma vida.

A maior glória de um bombeiro é o dever bem cumprido. Sua maior tristeza, a perda de uma vida. Sua maior recompensa é quando chega em casa, ao final do dia, sendo acolhido pela sua família – esposa, filhos, pai, mãe, irmãos – com muita alegria, pela sua volta. E, à noite, quando repousa sua cabeça no travesseiro, pode, momentos antes de dormir, pensar, com muito orgulho e honra: sou um bombeiro!

Nada mais justo de hoje ser um dia dedicado a homenagear os anjos do fogo, anjos que se dedicam à servir ao próximo, em cumprimento, de certa forma, do principal ensinamento e mandamento deixado pelo Mestre, há dois mil anos atrás: amar ao próximo como a ti mesmo.


By Milton Córdova Júnior

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